A sétima edição da Monthly Shonen Magazine publicou o centésimo capítulo do mangá escrito e ilustrado pela dupla criativa Adachitoka , Noragami ( Noragami: Stray God ). Este capítulo também confirmou que a obra está em seu último arco.
Com isso, temos um bom material para uma 3° Temporada. A obra teve lançamento em 2014, o anime é uma adaptação do mangá de Adachitoka que hoje já contam com mais de 24 volumes.
Produzido pelo estúdio Bones e contando com 25 episódios e 4 OVAS, Noragami foi um sucesso internacional, menos no Japão.
Sinopse
A história começa por Yato, um deus menor cujo sonho é ter milhões de seguidores. Infelizmente, seu sonho está longe de se tornar realidade, visto que sequer tem um santuário dedicado ao seu nome e se encontra sem nenhum Instrumento Divino, depois que seu último se demitiu após 3 meses de parceria.
Com a conclusão da primeira parte da adaptação em anime do mangá SPY x FAMILY, assim, a equivalência de episódios com os capítulos do mangá original no Wiki oficial da franquia foi finalmente concluída, e hoje iremos coletar essas informações e mais alguns dados interessantes listados através da mesma fonte.
A primeira parte da série, que cobre os primeiros doze episódios, estreou em 9 de abril no Japão, enquanto a plataforma Crunchyroll cuida de sua distribuição ao Ocidente.
Sinopse:
Em resumo, a história segue a vida de Twilight, um espião que precisa “formar uma família” de forma repentina para executar uma missão. Sendo assim, ele conhece uma assassina e forma uma família com uma garotinha com poderes sobrenaturais. Então, agora sendo chamado de Loid, tem que executar essa missão em segredo sem que essa família descubra a verdade.
Via: Spy x Family WIKI
Que tal conferir essa super notícia empolgante que acabou de chegar: Spy x Family – Yor Forger ganha animação +18 sem censura! Assim, o artista Maplestar compartilhou um vídeo promocional de um de seus novos projetos, desta vez baseado na franquia de SPY x FAMILY. Dessa forma, com toda certeza é um artista muito famoso e aposto que vocês já devem ter visto outros trabalhos deles.
Além do mais, o vídeo mostra Loid e Yor Forger tendo um momento íntimo em casa, e a animação completa já vazou e está inclusive disponível nos comentários do post original citadas na fonte logo abaixo.
Aliás, você pode ver o vídeo completo clicando aqui e indo na aba de comentários do post, onde vazaram o mesmo completo. De todo modo, vale ressaltar que mesmo sendo coisas indecentes, vale dizer que é um trabalho fantástico e muito bem feito que o artista faz. Então, vamos apoia-lo e além disso, caso você goste desse tipo de conteúdo, incentivá-lo a fazer de sua obra favorita.
Em resumo, a história segue a vida de Twilight, um espião que precisa “formar uma família” de forma repentina para executar uma missão. Sendo assim, ele conhece uma assassina e forma uma família com uma garotinha com poderes sobrenaturais. Então, agora sendo chamado de Lo
A Crunchyroll acabou de revelar seu guia de títulos da próxima temporada, e já temos muito o que esperar! A diversão começa em julho, e como é de se esperar, você poderá curtir vários animes dublados em português! Abaixo, você pode conferir todos os animes que ganharão Simuldub pela Crunchyroll nesta temporada!
Fiquem ligados por aqui para mais detalhes como membros no elenco de voz das séries, e até datas de lançamento de cada uma delas!
Qual série você está mais ansioso para assistir nesta temporada? Conta pra gente nos comentários!
Fonte: Crunchyroll
O filme estreia no Japão em novembro de 2022
É com muita alegria que gostaríamos de revelar que a Crunchyroll vai distribuir o filme That Time I Got Reincarnated as a Slime The Movie: Scarlet Bond em cinemas ao redor do mundo (exceto Ásia) a partir do início de 2023!
That Time I Got Reincarnated as a Slime The Movie: Scarlet Bond foi oficialmente anunciado em setembro de 2021, com o primeiro trailer sendo lançado em março de 2022. O filme tem previsão de lançamento para novembro de 2022 no Japão, e terá uma história original escrita pelo autor da light novel, Fuse, com o estúdio 8 bit cuidando da produção, e todo o elenco do anime está de volta.
Sinopse oficial:
Uma conspiração de longa data gira em torno do misterioso poder da indivídua conhecida como a Rainha de Raja, um pequeno país a oeste de Tempest. Quando um slime recém transformado em Lorde Demônio chamado Rimuru Tempest cruza caminhos com Hiiro, um sobrevivente da raça dos ogros, começa uma incrível aventura cheia de novos personagens. O poder de seus laços será colocado à prova!
Você por acaso já se perguntou no que a maioria dos animes se baseia? Traduzindo: já se perguntou como os mangás foram criados a primeira vez, ou como eles surgiram na história?
Aliás, você sabe qual é a mídia que precede à animação que passa hoje na televisão japonesa?
Além disso, você é uma pessoa que está em meio a cultura pop japonesa e se vê constantemente consumindo conteúdo deste âmbito, mas não faz ideia de como tudo isso começou?
Caso você se enquadre nos itens acima e sua vontade e saber sobre o inicio das animações, aconselho visitar outra postagem aqui da Cúpula onde comentei sobre como as animações japonesas surgiram.
Mas, agora, os holofotes mudaram de foco. Neste artigo aqui, eu farei algo parecido com o que fiz com os animes. Só que, dessa vez, o assunto será sobre os principais roteiros dos animes.
Falo da mídia que é fundação para as animações japonesas que tanto amamos. Sim, falarei deles, dos aclamados mangás! Da história dos mangás. De como os mangás surgiram. Como os mangás foram criados!
Aprender nunca é demais. Ainda mais quando se trata de um assunto tão fomentado e rico quanto este. Então, vem comigo!
Segundo dados da Associação Japonesa de Papel, em 2015, os mangás representavam por volta de 40% do material impresso no Japão. Além disso, é um mercado que movimenta perto de US$ 3,6 bilhões (mais de R$ 14 bilhões) em vendas por ano.
Esse valor é cerca de 10 vezes maior que a receita anual da Netflix Brasil! Em 2018, de acordo com o site da UOL, a gigante vermelha faturou cerca de R$ 1,4 bilhão. Ou seja, mangás movimentaram dez fucking vezes mais que a Netflix. É muita grana.
Sempre achei importante ter uma breve noção de como as coisas que temos hoje em dia são como são. Ou seja, como a humanidade vem sempre melhorando suas mercadorias, seja através de inovações tecnológicas ou de ideias revolucionárias.
A constante melhora do produto se dá presente em nossa sociedade todo dia, seja ela de valor estético ou funcional. Se você pretende vender, precisa melhorar o que você tem a oferecer ao seu cliente final.
Apesar de parecer óbvio para alguns, nem todos se ligam que mangás são o “produto final”. Sendo assim, os mangás não são exceção da regra da “melhora constante”.
Os mangás são responsáveis por incentivar diversos estúdios e produtoras a investir em animes, filmes e séries. O conteúdo dessas animações costuma muitas vezes ser baseado exclusivamente num mangá previamente escrito por um mangaká, por exemplo.
Animes também podem ser baseados em diversos outros materiais, como SAO e Re:Zero, que são inspirados em light novels. Podem também ser uma criação “do zero”. Estes são chamados de “animes originais”, como Psycho Pass e Kill la Kill.
Entretanto, mangás ainda são os que dão origens aos títulos de maior renome nacional e internacional. Cito One Piece, Naruto, Bleach, Shingeki no Kyojin, Boku no Hero Academia… são muitos os chamados “megahits“.
Como funciona o processo de criação e idealização de um mangá vai ficar para outro post também. O foco neste aqui é a história dos mangás. Em outras palavras, como os mangás foram criados, como surgiram.
Agora sim, começando a viagem temporal!
É dito que os mangás têm sua origem datada em aproximadamente nove séculos atrás. Ou seja, lá pelos séculos XII e XIII é que foram encontrados os primeiros materiais considerados como precursores do que chamamos hoje em dia de mangá.
Esses materiais são basicamente um conjunto de 4 pergaminhos, chamados Chōjū-jinbutsu-giga. Eles contém desenhos que tratam sobre o dia a dia e a cultura do povo daquela época. Toba Sōjō, um monge da antiguidade, é tido como o criador dos pergaminhos.
Contudo, historiadores afirmam que há muita diversidade dos desenhos. Logo, é provável que mais artistas se envolveram na criação dos chamados “primeiros mangás”.
O falecido Isao Takahata, co-fundador e diretor do estúdio Ghibli, defendia que tais pergaminhos não têm qualquer tipo de influência sobre os mangás modernos.
Não querendo julgar a opinião da pessoa que criou um dos mais incríveis estúdios de todos os tempos, mas, ao meu ver, toda obra japonesa que traga desenhos e textos como entretenimento teve sim influência sobre os mangás atuais.
Em outras palavras, influenciam sim em como mangás foram criados. Umas mais que outras, porém todas têm um pedacinho de influência.
Afinal, quem garante que alguma outra pessoa além dos criadores dessas datadas obras teria essa ideia? Quero dizer, alguém tinha que começar – e que bom que começaram bem cedo!
Avançando bastante na história, durante a primeira metade século XIX, os kibyoshis (livros ilustrados) aparecem, com publicações como o renomado Hokusai Manga (1814–1834), uma série que tratava sobre o cotidiano dos japoneses, bem como paisagens e situações de humor interpessoal.
De acordo com o autor e tradutor Adam L. Kern, os kibyoshis podem ter sido os primeiros quadrinhos do mundo, pois eles tratam sobre temas cômicos, satíricos e românticos, igual o mangá moderno.
Apesar disso, Kern diz que os kibyoshis não se transformaram nos mangás modernos. O autor alega que eles apenas inspiraram o nascimento do que conhecemos hoje como “mangás”. A inspiração provém do incentivo do uso de textos com imagens para contar uma história.
Na segunda metade do século XIX, durante a Revolução Industrial, o humor gráfico europeu desembarca ao Japão, graças a chegada de vários imigrantes europeus no território nipônico – e talvez aqui tenha sido um dos “booms” da história dos mangás.
Os trabalhadores ocidentais eram da imprensa e já eram familiarizados com charges europeias, os jornalistas europeus influenciaram os autores japoneses. Estes, começaram a viver um processo de absorção cultural, ou seja, a cultura japonesa absorvendo parte da cultura ocidental.
Um dos mais influentes cartunistas de naturalidade britânica que chegou ao Japão nesta época foi Charles Wirgman. Ele se estabeleceu em Yokohama e, em 1861, criou um jornal satírico chamado: The Japan Punch.
Ele também influenciou vários artistas japoneses, por meio do ensinamento de técnicas ocidentais de desenho e pintura. Pode-se dizer então, que os mangás começaram a ser criados por aqui, de fato.
Além disso, influenciados pela Japan Punch, Kanagaki Robun e Kawanabe Kyosai criaram a primeira revista de mangá em 1874, intitulada “Eishinbun Nipponchi“.
A revista não se tornou popular por possuir desenhos pouco carismáticos e muito simplórios. Tal fato acarretou em seu fechamento em apenas 3 edições.
Apesar do fracasso, a falecida editora incentivou outros investidores a entrar no mercado, o que acabou dando origem a algumas outras revistas, tais como a Kisho Shinbun (1875), a MaruMaru Shinbun (1877) e a Garakuta Chinpo, em 1879.
A Shounen Sekai foi a primeira revista shounen. Ela foi criada em 1895 por Iwaya Sazanami, um famoso escritor de japonês de literatura infantil.
A expansão de técnicas europeias resultou em uma lenta, mas segura, produção de artistas japoneses como Rakuten Kitazawa, cujo mangá Tagosaku to Mokube no Tokyo Kenbutsu (1902) é considerado o primeiro mangá moderno.
Em 1905, Kitazawa lançou a Shoujo Sekai, que, sendo uma versão feminina da Shounen Sekai, é considerada a primeira revista shoujo.
Ainda, ele lançou a Shounen Pakku, que é considerada a primeira revista de mangás para as crianças (kodomo).
Sob ocupação americana após a Segunda Guerra Mundial, os mangakás passam a sofrer grande influência das histórias em quadrinhos ocidentais de super heróis americanos.
Aprendendo com os estadunidenses, os artistas japoneses começaram a criar seu estilo próprio. Sendo assim, após tal processo de melhora do produto, as charges finalmente foram publicadas em jornais e revistas de assuntos gerais ou de notícias.
Com o tempo, devido à alta qualidade e demanda do público japonês, elas evoluíram ainda mais e conquistaram seu espaço em revistas autorais semanais, mensais ou semestrais.
Contudo, Takashi Murakami, um artista contemporâneo, alega que eventos relacionados a Segunda Guerra mundial fizeram os japoneses perderem sua virilidade e confiança, e por isso começaram a criar títulos que buscam uma abordagem mais inofensiva e bonitinha, dando origem às obras “kawaii”. Aliás, eu concordo com ele, os japoneses forçaram a barra em algumas obras de idols por aí, até mesmo hoje em dia.
Além disso, Takayumi Tatsumi, um professor universitário japonês da atualidade, viu a ocupação americana como uma brecha para uma relação de livre comércio econômico e cultural entre os países, criando uma era pós-moderna e de compartilhamento entre cultura de quadrinhos, filme, televisão, música e arte, que, para Tatsumi, foi crucial para a concepção do mangá como é hoje.
Resumindo, tanto para Murakami quanto para Tatsumi, a “globalização” se refere especialmente ao fluxo de compartilhamento cultural e material entre uma nação e outra. Esses estudiosos defendem a história dos mangás como:
“A soma de continuidades e descontinuidades históricas entre fatores estéticos e culturais com inovações pós-segunda-guerra e globalização.”
Em 1946, um artista muito influenciado por Walt Disney, revoluciona o mangá como era até então; dando vida ao mangá como conhecemos hoje. O nome desse artista é Osamu Tezuka. Você lembra dele da postagem da história dos animes? Se leu, com certeza lembra (e se não leu, vai ler rs).
As características faciais passam a ser semelhantes às dos desenhos da Disney, onde olhos, boca, sobrancelhas e nariz são desenhados de maneira bastante exageradas para aumentar a expressividade dos personagens.
Tezuka foi quem introduziu os movimentos nas histórias através de efeitos gráficos, como linhas que dão a impressão de velocidade ou onomatopeias que se integram com a arte.
Também foi reconhecido pela alternância de planos e enquadramentos como os usados no cinema. Ainda, as histórias ficaram mais longas e começaram a ser divididas em capítulos.
Nessa época mangás eram bastante caros. Sendo assim, começaram a surgir compilações em akahons.
Eram livros produzidos com papel mais barato e com capa vermelha, com tamanho semelhante a um cartão postal. A prática de aluguel de livros e revistas, começa a ser usada para mangás também.
Em 1947, Tezuka publicou no formato akahon a sua obra Shin Takarajima (A Nova Ilha do Tesouro), um título de grande de sucesso que chegou a vender 400 mil exemplares.
A passagem do papel para a televisão tornou-se comum após Osamu Tezuka. Porque? Porque ele produziu o anime Astro Boy.
Em sua maioria, os mangás foram criados para ter como público-alvo as crianças e jovens.
Todavia, Tezuka ainda não satisfeito com todos os seus feitos, tanto na história dos mangás quanto dos animes, começa a explorar novos gêneros, participando no aparecimento de mangás para adultos, com os quais ele pôde abordar assuntos mais sérios e criar roteiros mais complexos.
Ele também foi mentor de importantes mangaká. Trago alguns nomes, como Fujiko & Fujio (dupla criadora de Doraemon), Akira Matsumoto (criador de Space Battleship Yamato), e Shotaro Ishinomori (criador de Cyborgue 009).
Naturalmente, os mangás cresceram simultaneamente com seus leitores e diversificaram-se segundo o gosto de um público cada vez mais importante, tornando-se aceitos culturalmente no Japão.
Hoje em dia, os mangás se tornaram um verdadeiro fenômeno ao alcançar todas as classes sociais e todas as faixas etárias, tudo graças ao acessível preço e a diversificação de suas temáticas e histórias.
Eles abordam todos os temas que você possa imaginar. Vida escolar, a do trabalhador, os esportes, o amor, a guerra, o medo, séries tiradas da literatura japonesa (ou até de outros países), a economia, a culinária… sério, existem mangás sobre quase qualquer coisa!
A história dos mangás é maravilhosa!
Segundo o site JBOX eu perdi o link me desculpe, a primeira revista de mangás contemporânea foi a Gekkan Manga Shounen, da editora Kodansha, lançada em 1947 e extinta em 1955.
Mesmo tendo falhado, grandes nomes nasceram na época da morte da pioneira Gekkan. Tais como: Ribon (1955), Shuukan Shounen Sunday (1959) e Nakayoshi (1954).
Em 1960, a Kodansha ressurge com a Shounen Magazine. A Big Comic nasce em 1968, a Shounen Champion em 1969 e por último, mas não menos importante, a grande Shounen Jump (Shueisha), em 1968, concluindo o que eu considero como “passado dos mangás”, daí para frente eu já considero recente demais para ser chamado de “história dos mangás”.
História para mim remete a passado a médio-longo prazo, então, acho que até aqui já deu para ter uma boa noção de como mangás foram criados e como surgiram.
Acredito que o grande sucesso dos mangás no Japão se dá principalmente pelo fato de os japoneses serem um povo muito apaixonado.
O que eu quero dizer com isso? Bom, mesmo na época de guerra e tal, quando o governo chegou a censurar muita coisa relacionada a essa mídia, os japoneses queriam continuar se expressando.
Logo, se submeteram a produzir conteúdos relacionados ao âmbito militares, tudo para continuar contribuindo para o que hoje chamamos de história dos mangás.
Felizmente, após a guerra, o governo nipônico acabou com todas as formas de censura relacionadas aos mangás. Isso deu a liberdade necessária para os mangakás e artistas desabrocharem e começarem a de fato impulsionar com tudo a indústria.
Penso que por ser um povo já rotulado como “introvertido”, os mangás, para os japoneses, trazem àqueles que os leem momentos de euforia, felicidade e liberdade. Abrem as portas da imaginação, e permitem que você consiga desfrutar de uma boa história, à um preço baixíssimo.
Para nós, ocidentais, os mangás possuem “”preços acessíveis””, mas não são tão baratos quanto lá.
Todavia garanto que, se você der chance, os mangás vão te cativar. Os momentos de leitura traz pra frente dos quadrinhos em preto e branco serão momentos de paz, conforto e diversão.
E aí, o que achou? Deu para entender como os mangás foram criados? Conseguiu acompanhar a história? Deixa o like e comenta o que achou!
Para complementar sua experiência sobre como a história dos mangás funcionou, ou seja, como os mangás foram criados, assiste esse vídeo do canal Cronosfera, do Guto, que é muito bacana e complementa bem o que vimos aqui!
O “Confronto Natalino” está chegando!
Os fãs de Tokyo Revengers já possuem um novo motivo para comemorar. Foi anunciada que a segunda temporada do anime de Tokyo Revengers já tem uma data para retornar: janeiro de 2023! A série, que rapidamente se tornou um fenômeno no Japão e no mundo, a transformando em um dos mangás mais vendidos dos últimos anos, retorna agora com o arco do “Confronto Natalino” (Christmas Showdown).
A maior novidade na segunda temporada fica por conta do recast do personagem Draken. Sua voz, que era de Tatsuhisa Suzuki, agora passa a ser de Masaya Fukunishi (Sumida, de Blue Period). Também já foi revelado que o novo dublador fará a redublagem completa da primeira temporada do anime de Tokyo Revengers para o lançamento em Blu-Ray.
Um video promocional da nova temporada já foi revelado. Confira:
Tokyo Revengers é publicado na revista Weekly Shounen desde 2017, e continua em andamento com 28 volumes. Recebeu, em abril de 2021, uma animação pelo estúdio LIDENFILMS, sendo transmitida pela plataforma oficial Crunchyroll, além de um filme Live-Action lançado no cinema japonês em julho do mesmo ano. Foi anunciado a algum tempo que a história em quadrinhos já está em seu clímax, entrando no arco final a partir do volume 22, como informado em um post anterior no site.
Takemichi Hinagawa é um jovem adulto que vive fazendo bicos e sendo infeliz na vida. Um dia, enquanto vagabundeava em seu apartamento, viu uma notícia na televisão onde Hinata Tachibana, a primeira e última namorada que teve em sua adolescência escolar, faleceu junto ao seu irmão mais novo na noite anterior, após um ataque de uma das gangues mais famosas e perigosas – o grupo Manji. No dia seguinte, ao aguardar pelo trem, Takemichi é empurrado da plataforma para os trilhos, o fazendo pensar que era seu fim… até acordar não muito tempo depois em seu corpo de 12 anos no passado, quando era um delinquente. Encarando como uma nova oportunidade, prometeu a si mesmo que conseguirá salvar Hinata de ser morta no futuro. Será que conseguirá evitar esse acontecimento depois de perceber que há mais por trás?
Nos últimos anos, os mangás se tornaram altamente populares ao redor do mundo, mas eles não são os únicos: há uma entrada interessante de títulos como manhwa e manhua. Eu sei que pode parecer confuso, basicamente o som é igual, mas existem algumas diferenças que podem te ajudar a separar tudo. E é isso que iremos explicar aqui.
Pode parecer surpreendente, mas a palavra mangá não é originária do Japão, na verdade, assim como manhwa (만화) , os dois termos vieram do chinês, que usa manhua (漫画). O interessante é que em chinês, manhua pode ser traduzido como ‘Desenho Improvisado‘. E sim, basicamente, estamos falando de histórias em quadrinhos. Assim como é o caso das comics americanas ou dos gibis brasileiros. Tudo aqui é quadrinho. Entretanto, existe uma diferença de nacionalidade.
Internacionalmente, os leitores decidiram (por senso comum, talvez) separar os quadrinhos pelo lugar em que eles são publicados: mangás são os quadrinhos japoneses, manhwa são os coreanos e manhua são os chineses. Os artistas orientais também recebem títulos diferenciados: quem faz mangá é um mangaká. Quem faz manhwa, é um ‘Manhuwagá’ e quem faz Manhua, é um `Manhujia’. Ok, os termos são difíceis mesmo de falar.
O mangá hoje pode ser campeão de vendas nos Estados Unidos, Brasil e outros países, mas podemos dizer que a origem de sua popularidade estava nas mãos de um gênio chamado Osamu Tezuka, que possui Astro Boy como uma de suas criações mais famosas. Porém, há estudos que apontam que o primeiro mangá foi feito ainda entre os séculos 12 ou 13, com a publicação de Chōjū-giga – que era uma coleção de vários desenhos de animais feitos por diferentes artistas. Então, durante a Ocupação Americana, algo que rolou entre 1945 até 1952, os soldados americanos apresentaram os comics para os japoneses e isso os influenciou para criar novas histórias, mais parecidas com as que conhecemos hoje. A partir daí, os anos 60 fizeram com que os mangás ficassem em alta no Japão e, a partir dos anos 80, começou a ‘conquista mundial’.
Os quadrinhos originários da China, Taiwan e Hong Kong são chamados de Manhua. Acredita-se que sua origem seja do começo do século 20 com a introdução do processo de impressão litográfica. O tipo de história também era originalmente diferente: boa parte era voltada para a política, trazendo histórias sobre a guerra sino-japonesa e também sobre a ocupação japonesa de Hong Kong. Depois da Revolução Chinesa em 1949, apareçam diversas leis que censuravam os manhuas, dificultando sua publicação. Porém, com a chegada de plataformas como QQ Comic e VComic, os artistas começaram a fazer publicações próprias, sem precisar levar a nenhuma editora.
Durante a ocupação japonesa (entre 1910 e 1945) da Coreia, os soldados japoneses trouxeram sua cultura e linguagem para a sociedade coreana, incluindo seus mangás. Entre os anos 30 a 50, os manhwas eram usados como propaganda de guerra e também serviam para semear a ideologia política no povo. Eles ganharam mais popularidade nos anos 50 a 60, já que os artistas passaram a ter mais liberdade em suas publicações. Entretanto, a verdadeira explosão deste tipo de publicação se deu a partir de 2003, quando os coreanos começaram a criar webtoons, que nada mais eram do que manhwas publicados digitalmente em plataformas como Daum Webtoon, Naver Webtoon e LINE Webtoon.
Existem uma diferença entre o público-alvo que cada tipo de quadrinho oriental busca. Geralmente, a diferença se dá pelo gênero e idade. No Japão, temos:
Embora os mangás sejam publicados em volumes isolados aqui no Brasil e também nos Estados Unidos, no Japão é diferente. Basicamente, você compra uma revista mensal ou bimestral que traz um mix de histórias. Eles trazem capítulos para cada obra. Um exemplo é a Shonen Jump, que publica capítulos novos de One Piece e My Hero Academia juntos, por exemplo. Quando alguma obra ganha popularidade, aí sim ela recebe um volume próprio, chamado de tankobon.
Enquanto isso, os manhwas e manhuas recebem seus capítulos online através de suas publicações digitais, já que praticamente se popularizaram desta maniera.
Assim como os Comics americanos trazem vários elementos de sua cultura, os quadrinhos orientais também nos apresentam mais das culturas de seus respectivos países. É bem comum encontrar mangás com histórias sobre yokais, shinigamis, histórias colegiais ou gangues de delinquentes, são cenários ou elementos bem comuns para os mangás. Geralmente, os mangás acabam originando animes, que também ganharam bastante força em todo o mundo.
Uma curiosidade é que Osamu Tezuka se inspirou nos desenhos da Disney para criar personagens com os olhos grandes, bocas pequenas e expressões faciais exageradas para mostrar as emoções do personagem. E tal tipo de arte acabou se popularizando no Japão, influenciando diversos outros mangakás. Hoje, este tipo de arte acabou influenciando os desenhos ocidentais (praticamente como um ping-pong artístico).
Os mangás geralmente são publicados em preto e branco, entretanto, existem edições especiais e coloridas, como é o caso de Dragon Ball Full Color. Vale dizer que os mangás são lidos da direita para a esquerda. Outro fator que também serve de diferença é que os mangás possuem um grande destaque para as onomatopeias (alguns fãs preferem até que as editoras mantenham as originais em japonês), fazendo parte da arte dos quadrinhos.
As publicações coreanas trazem mais do cotidiano da Coreia do Sul, basicamente, temos histórias bem variadas, trazendo ação, romance e geralmente servindo de inspiração para serem adaptados para doramas (que se tornaram bem populares graças a Round 6) ou filmes. Porém, começamos a ver várias publicações coreanas ganhando animes próprios, um exemplo é o Tower of God, que está disponível na Crunchyroll.
As publicações coreanas seguem uma arte muito mais realista, trazendo basicamente proporções e aparências bem normais. Os manhwas também se preocupam muito com o cenário, buscando retratar a beleza do seu país, é quase como ver um quadro ou uma foto. Além disso, existem várias histórias de aventura baseadas em MMOs, praticamente como os isekai japoneses.
Os manhwas digitais são publicados em cores, mas quando passam para o físico, a publicação é em preto e branco, como os mangás japoneses. Os manhwas seguem o modelo de leitura que estamos acostumados, sendo da esquerda para a direita. É preciso dizer que os manhwas e manhuas também possuem onomatopeias, mas não da mesma forma que os mangás. De toda forma, por serem publicações digitais, há manhwas que usam música e até efeitos sonoros em suas histórias, para enriquecer a experiência.
Os quadrinhos chineses são mais realistas do que os mangás e também sofrem mais com a necessidade de serem autorizados para serem publicados, o que traz uma limitação para seus criadores. Assim, os mais comuns são os manhuas de romance e também de época ou aventuras de grandes mestres de artes marciais como Chinese Hero.
Assim como os manhwas, os manhuas são publicados digitalmente em cores. Dependendo da região em que eles são publicados, o modelo de leitura pode mudar, enquanto na China temos a leitura da esquerda para a direita, em Taiwan e Hong Kong, a leitura é da direita para a esquerda, como os mangás japoneses.